"Sorria sempre, mesmo que o seu sorriso seja um sorriso triste, pois mais triste que um sorriso triste é a tristeza de não poder sorrir."

segunda-feira, 22 de março de 2010

Rir faz bem para a saúde



O hábito de rir ultrapassa os limites da alegria, auxilia pessoas que apresentam quadros depressivos e síndrome do pânico. Segundo pesquisadores, a risada expande as artérias e o estresse mental as contrai.
Liberação do ar, contração do diafragma e estímulo das cordas vocais são resultados sentidos em todo o corpo, depois de uma boa risada. Vários estímulos são percebidos ao rir, e estes percorrem por todo o cérebro, essencialmente a parte do comportamento que está ligada a região frontal do mesmo, estimulando assim as áreas motoras da face e de outras partes do corpo. A melhoria do equilíbrio da neurotransmissão é favorecida através da liberação de endorfinas. A risada pode elevar o astral, a auto-estima e o amor próprio das pessoas.

A pessoa bem humorada encontra respostas criativas, quando o lado direito do cérebro é estimulado, ele consequentemente desperta a intuição, o sentimento, a percepção e a sensação.


Patrícia Lopes/Equipe Brasil Escola

Trupe do Sorriso: Que remédio é este?


A Trupe do Sorriso é um grupo de artistas que, em 2003, iniciou a missão de levar o sorriso aos internos do Hospital Municipal Raul Sertã em Nova Friburgo. Durante as segundas-feiras, nos últimos anos, estes “Doutores” visitaram os leitos do hospital, levando humor, amor e alegria, além de atuarem junto às famílias e profissionais da saúde.
O trabalho artístico profissional no ambiente hospitalar vem construindo, ao longo desses anos, uma parceria bem-sucedida entre artistas e profissionais da saúde. Apontando, inclusive, para alterações importantes com relação às pessoas hospitalizadas: melhora no comportamento e na comunicação, maior colaboração com exames e tratamentos, diminuição da ansiedade com a internação, entre outros benefícios. Esses resultados são decorrentes da utilização do humor, de um sistema eficiente de comunicação, e de um conjunto de valores e crenças adotadas pela “Trupe do Sorriso”.

Uma platéia mais que especial!

Embora todo o grupo tenha vasta experiência com a Arte - fazem parte da trupe os atores Nelmo Ricardo, Lúcia Palomo, Cristina Azevedo, Léo Abelha, e a educadora Jeany Amorim - atuar para “um público” especial como este – pessoas em seu maior momento de fragilidade - exige mais que talento, mas preparo psicológico, emocional, profissional, dedicação e amor, muito amor! E como todo médico, os “Doutores” da Trupe do Sorriso também se especializaram...na Arte de fazer Sorrir! Por isto, fazem questão de serem reconhecidos pelo título de “Doutores Besteirologistas” - artistas profissionais especializados na arte do palhaço - e dominam também artes circenses, plásticas, cênicas e musicais.

O maior desafio?

A Trupe utiliza em sua performance maquiagens, roupas, perucas, adereços - em geral de palhaços - e material lúdico para as brincadeiras como: bolhas de sabão, estetoscópio, termômetro e seringa - elaborados em espuma, de tamanho exagerado, criando assim a comicidade.Também fazem receituários de comprimidos e pílulas imaginárias, de otimismo, alegria e saúde; aliás, esta até com “hora marcada”. Acompanhados de um violão, eles cantam e fazem com que muitos que ali se encontrem esqueçam, mesmo que temporariamente, seu próprio estado debilitado e de sua angústia, e quando menos esperam, os pacientes estão acompanhando as melodias, rindo com a medicação e vibrando com as palhaçadas e mágicas. O maior desafio é não entrar no mundo da doença, medo e dor dos pacientes, mas levá-los para o mundo encantado do palhaço.
Só quem viu, pode contar...
O trabalho da Trupe do Sorriso baseia-se em sua crença de que o humor e o carinho são recursos essenciais para auxiliar na superação dos traumas inerentes aos processos de enfermidade e internação, e restituir a alegria como parte integrante de suas vidas. A missão maior? Trazer do fundo da alma de cada paciente a pouca alegria que muitas vezes lhe resta, escondida no mais profundo sofrimento, no medo da morte, ou mesmo em meio a vida... Não raro, crianças, jovens, adultos ou idosos sorriram pela primeira vez, até mesmo, aqueles que os médicos já não acreditavam que pudessem guardar alegrias em seus corações. Só quem viu é que pode contar... mais que um trabalho, mais que uma arte: um milagre.

Por: Jornal Século 21


Doutores realizam oficinas do programa Palhaços em Rede no Rio de Janeiro.

Os Doutores da Alegria realizaram, nos meses de março e maio de 2008, no Rio de Janeiro, oficinas do programa de orientação e formação Palhaços em Rede, que tem como objetivo compartilhar experiências com outros grupos que atuam com a máscara do palhaço em hospitais, em caráter profissional ou não, aprimorando a qualidade do trabalho apresentado para crianças e adultos hospitalizados.
Em 2007, o Palhaços em Rede recebeu inscrições de 705 palhaços que atuam em 136 hospitais no Brasil. Desses, foram atendidos 17 grupos e cinco pessoas que atuam em 25 hospitais do estado de São Paulo e no Distrito Federal, preenchendo 75 vagas das 80 oferecidas. Neste ano, o programa foi expandido para os estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Recife, no formato de oficinas de orientação pontual.
No Rio de Janeiro, a oficina aconteceu nos dias 31 de maio e 1 de junho e contou com a participação dos grupos Enfermaria do Riso, do Rio de Janeiro; Gotas de Alegria, de Itaboraí; Hora do Recreio, de Nilópolis; Palhaço Abelhito e a
Trupe do Sorriso de Nova Friburgo; Projeto Alegria, de Teresópolis e Iminigos do Dodói, de Volta Redonda, além dos palhaços Doril e Dr. Ridículo.

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